Carlos Justiniano Ribeiro Chagas nasceu em 9 de julho de 1879, na cidade de Oliveira, no Brasil, dos agricultores cujos descendentes vieram para o Brasil no século xvii. Antes da morte de seu pai, quando Carlos tinha quatro anos, seus pais de classe alta possuíam uma pequena plantação de café. Carlos resistiu à persuasão de sua mãe para que ele se tornasse um engenheiro de mineração e, em vez disso, escolheu a Faculdade de medicina, sendo influenciado por um tio médico que o convenceu de que para o Brasil para desenvolver industrialmente foi necessário livrar o país de doenças endêmicas. Muitos navios europeus se recusaram a atracar em portos brasileiros por causa do risco de contrair febre amarela, varíola, peste bubônica e sífilis.Carlos estudou no Instituto Oswaldo Cruz em 1902, onde escreveu sua tese sobre os “aspectos hematológicos da malária” sob a liderança do parasitologista Brasileiro Oswaldo Cruz. O trabalho do Dr. Cruz foi crítico na luta contra a febre amarela no Rio de Janeiro. Ele forneceu vacinas contra a peste e varíola quando a erradicação de vetores e vacinas em massa foram consideradas medidas revolucionárias. Carlos Chagas recusou o convite do Dr. Cruz para trabalhar na pesquisa da malária, querendo em vez disso praticar medicina familiar. Mais tarde, Chagas introduziu a seroterapia antipest enquanto trabalhava em um hospital Jurujuba. O Dr. Cruz modificou a seroterapia introduzida por Pasteur em 1890, e Chagas seguiu as suposições de Pasteur e Cruz de que elementos orgânicos negativos fermentavam elementos orgânicos positivos. Dr. Chagas era um médico muito inovador e experimental que procurava respostas na prática e não no laboratório.Chagas teve sucesso contra a malária por fazer trabalho de campo, observar a doença em seu meio ambiente e tratar o problema de uma forma científica e terapêutica. Ele também trabalhou com pacientes, parasitas e insetos em ambientes epidêmicos para obter uma perspectiva alargada da doença. Chagas contribuiu para a malariologia e em 1906 tornou-se um associado do Instituto Oswaldo Cruz no Rio de Janeiro. Em 1908, a ferrovia Central do Brasil convidou Chagas para ir a Lassance, uma cidade ferrovia barulhenta no final da nova linha ferroviária em todo o Brasil, onde trabalhadores imigrantes estavam morrendo do que se pensava ser malária. O Chagas criou um laboratório simples. Chagas descobriu que alguns sintomas não eram de malária, e mais tarde foi dado um inseto, uma vinchuca, que sugou sangue dos trabalhadores à noite. Ele descobriu flagelados no fundo do insecto. Ele descobriu que estes eram protozoários que se assemelhavam àqueles conhecidos por causar a doença do sono Africano. Pesquisas posteriores provaram que o ciclo de infecção do trypanosome, mais tarde chamado T. Cruz (em homenagem ao mentor de Chagas) estava diretamente relacionado com a pobreza, como o que existia na Lassance. Uma incrível taxa de descoberta levou ao isolamento da causa da doença em 1909. A investigação relacionada com a doença de Chagas abrandou desde a morte de Chagas em 1933.