neste estudo, os achados clínicos são apresentados, de 31 de pacientes com clonidinee intoxicação, e as medidas terapêuticas tomadas nestes casos são discutidos. Em crianças, observa-se envenenamento após a ingestão de um único comprimido de 150 microgramas de clonidina, enquanto em adultos o envenenamento pode ocorrer já numa dose que excede o limite terapêutico, o qual está sujeito a uma grande variação individual (1 a 3 comprimidos). Devem ser instituídos procedimentos de eliminação primários nestas dosagens, mas, devido à rápida absorção da clonidina, a lavagem gástrica e a emese induzida não proporcionam qualquer benefício aos doentes com sintomatologia completa ou àqueles que tomaram a sobredosagem várias horas antes. Efeitos do tipo clorpromazina, hipotensão e bradicardia provaram ser as características principais. Depressão respiratória, perturbações da condução do miocárdio ou hipertensão foram menos frequentes. Os sintomas duraram durante uma média de 15.5 +/- 8.6 horas, com um intervalo de 4 a 36 horas. A Fluidoterapia e, se necessário, a dopamina para a hipotensão, a fentolamina para a hipertensão e a atropina para a bradicardia causaram uma melhoria imediata, para além de medidas essenciais como o controlo meticuloso da função respiratória, da temperatura corporal e das alterações do ECG. Não foi necessário implementar o antagonista central da clonidina, a tolazolina, em nenhum destes casos.